sábado, janeiro 26, 2008

Akherousia

[Lyrics by Anders Jacobsson of Draconian , 16/05/2003]



My light slowly fades away
My hope's gone and went astray
But I see their dark dream-sails...

Take me away... from here!

In the cold of winter I found the other half of me.
An amethyst broke through the walls of silent solitude.
But we are lost in a world of despair,
So we head for the ocean; a destination unknown...

Maybe they want me to come on board
Maybe I'm cursed here to stay...
But maybe they want me to come on board

Maybe they'll gather all the lost souls...
Maybe they've heard our mournful cries...
And maybe they want us to come on board.


Quantas vezes sentimos a nossa luz atenuada... a esperança que alimenta o filamento da vida parece ter-se esbatido...

Olhamos para o lado, continuamos a ver pessoas "felizes", por mais obscuras que sejam as suas intenções, por mais que se aproveitem de quem é verdadeiro e honesto. São esses que sobrevivem hoje em dia!
E acabamos por nos envolver nesta onda de corrupção e hipocrisia.

Leva-me daqui. Quero ser alguém, não quero ficar sozinha!

Se estamos perdidos num mundo esgotado de esperança, vamo-nos dirigir para o oceano, para o desconhecido!

Talvez eles queiram que embarquemos nessa viagem. Ou estaremos condenados a ficar no mesmo sítio?
Talvez tenham ouvido as nossas preces e acolham as nossa almas perdidas...

Vamos embarcar nesta corrupção.

Seremos felizes?

quinta-feira, janeiro 17, 2008

Witnesses

by Agua de Annique


No change no pleasure no jokes no sex

No choice no morals no ethics no depth
No colour no fight no freedom no life
Profound creation, temptation is swept

I hear knocking on my door

I wonder how it's possible
That I just sit here in my room
Watching some TV
Thinking of nothing and nothing
And I don't know how
Does anybody have the nerve
To come to my door
And sell the world of God

I wonder what's the remedy
And I can move on with my life
Before you people are through
With the extinction of the universe

You save the world from me
I wonder who will be left over...


Testemunhas. Meros espectadores deste circo.
Sem rir ou chorar, sem escolher ou ser escolhido, viver ou morrer?
Lutar?... e desistes.

Que diferença faço? Não valho nada...
Biliões vivem descansados no quentinho das suas habitações, sem a mínima consciência daquilo que enfrentamos e do pior que enfrentaremos... Não dão graças aos seus supostos deuses pelos momentos bons que passaram... o Homem é por natureza, insatisfeito e ambicioso.
Personalidade que faz o mundo avançar e evoluir, e defeito que tanto trava essa evolução.

Por uns pagam os outros!
Sempre assim será. Apenas um espermatozóide vence, não é?
Todos os seres vivos lutam pela sobrevivência, e só há evolução quando se ultrapassam as dificuldades. Chama-se a selecção natural, o aperfeiçoamento da espécie...
O problema, é levar ao extremo esta ideia.

Não somos animais irracionais, como tal sentimos pena e sentimento de ajuda.
Uns mais que outros, é certo, mas é isto que nos distingue. A capacidade de nos predispormos a ajudar o próximo... não são tretas da Bíblia, são sentimentos humanos.

Quando isso acontecer, já cá não estarei!
Estarão as nossas descendências! Sofrerão as acções estúpidas e impensadas dos seus antepassados, parece justo? Que é feito do amor pelo próximo? Pelos nossos filhos?

Parem de ser egoístas. Ajam no vosso mundo... um pouco mais de amor próprio!

Make a change - não é um estúpido pregão em inglês.

É tudo o que tens de ser!

quinta-feira, janeiro 03, 2008

Death Is Our Freedom

by The Foreshadowing
(Music: A. Pace, F. Sosto / Lyrics: F. Sosto)


The weakness of times
We’ll pay for it.
Distrust of the next
And fear for death.

The poor and the mighty live in the same place that we shared.
The good and the evil
The destroyed
The destroyer

Death is our freedom
Makes us equal men,
Regardless of our place and birth,
Regardless of our plans and deals,
She’ll never break her promises.

She decides for us
When the wretches stand
In the wreckage.
She makes us more miserable.

There’s no compromise
To escape our lies
They’re running to nowhere.

We had a feeling, a shelter, and some air to breathe.
And exposed to distant clouds, we never saw sunset and dawn.

Death is our freedom
Makes us equal men,
Regardless of our place and birth,
Regardless of our plans and deals,
She’ll never break her promises.

Slow decay and rest
As we’re running fast,
And the mighty ones are nothing but the last ones.

There’s no compromise
To escape our lies
They’re running to nowhere.

Death is our freedom
Death is our freedom…


Ora aqui está uma das, ou talvez a maior verdade inquestionável do fenómeno da vida/morte.
Uns têm mais medo dela, evitam-na, benzem-se perante a sua pronúncia ou acham-na "coisa do Diabo".
Existem ainda outros que a abraçam, se preparam constantemente para ela, conseguem ver nela a beleza que outros não vêem...

Não há distinções entre pobres e ricos, valentes e cobardes, belos ou feios, amigo ou inimigo... a todos ela nos leva.
Não interessa a nossa origem, objectivos de vida, por mais nobres que sejam, ela nunca quebrará a sua promessa.

Quanto mais se corre, mais lentamente nos leva... é o descanso final.

É a Mãe-Natureza que decide por nós!


Download do álbum disponível em: http://blondiesharing.blogspot.com/2008/01/foreshadowing-days-of-nothing-2007.html