quinta-feira, novembro 28, 2013

Morrer



Quando clamo que morrer é renascer
Não é uma simples frase feita
Seja natural ou maleita
É fazer a cama onde te deitas

Esquecem-se os problemas dos vivos
Abraçando-se os mortos na calmaria 
Deixas para trás o frívolos
Que outrora seguiam a correria

Agora já não há pressa
O tempo deixou de existir
É agora um relógio avariado
Que não avisa quando partir

Vai, passa para o "outro lado"!
Aqui já não resolves nada...
Aceita aquilo pelo qual lutaste
E não chores o que nâo choraste

Observas de longe os teus entes
Percebes agora a sua vida
Mas já não importa aquilo que sentes
Não passas de uma alma perdida
Vagueando nesse desconhecido assustador
Em que não sentes nada, nem mesmo a dor.

Vai!

Agora.

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