Quando clamo que morrer é renascer
Não é uma simples frase feitaSeja natural ou maleita
É fazer a cama onde te deitas
Esquecem-se os problemas dos vivos
Abraçando-se os mortos na calmaria
Deixas para trás o frívolos
Que outrora seguiam a correria
Agora já não há pressa
O tempo deixou de existir
É agora um relógio avariado
Que não avisa quando partir
Vai, passa para o "outro lado"!
Aqui já não resolves nada...
Aceita aquilo pelo qual lutaste
E não chores o que nâo choraste
Observas de longe os teus entes
Percebes agora a sua vida
Mas já não importa aquilo que sentes
Não passas de uma alma perdida
Vagueando nesse desconhecido assustador
Em que não sentes nada, nem mesmo a dor.
Vai!
Agora.